domingo, 2 de junho de 2013

Sempre tão perto

Oito meses se passaram e parece que te te vejo a cada esquina.

Dezassete anos se passaram desde que entras-te na minha vida, pouco mais tinha que quinze anos, entras-te para ficares, foi pacto silencioso que fizeste e o cumpriste até ao fim.

Custou-me despedir-me de ti, não chorei, e só agora o faço, revoltei-me, reprimi-me e adormeci, adormeci para um sentimento que me corroía o ser.

Deixas-te escrito em mim, pequenas histórias marcadas no meu corpo, que recordo com carinho.
É impossível esquecer-te, sinto a tua falta.

Há oito meses que morres-te e parece que te vejo a cada esquina.

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