quinta-feira, 25 de julho de 2013

Sem necessidade de defenir

Voltei aquele quarto fechado, aquelas quatro paredes que tanto testemunharam, voltei passado vinte e quatro horas e tudo estava como ficará. No ar ainda se sentia a paixão dos últimos dias, actos inconscientes de puro prazer, sem preocupações, libertos de perdões, actos singulares de paixão demonstrados em cada beijo e abraço, eternamente absorvidos por aquele quarto, aquele mundo só nosso, sem regras, sem definições, onde prevalece apenas a forma pura de sentir.

O quarto hoje encontra-se aberto, a espera do teu regresso, para que uma vez mais se feche e se encha de tudo o que nos une, para que o tempo pare e o mundo a nossa volta desapareça e passemos novamente a sermos, apenas um.

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