quarta-feira, 10 de julho de 2013

regresso...

É sempre um desconsolo voltar a Portugal, chamem-lhe snobismo se quiserem, tudo começa no voo, escolhi um voo cedo para ver se apanhava o comodista tuga e a sua preguiça mais tempo na cama, e em relação a isso não me enganei, o voo vinha com bastantes lugares livres, mas já no check-in, tive uma bela amostra do espírito tuga, um casal nos seus 60 e muitos com ar de emigrantes daqueles que toda a vida se refugiaram nas comunidades e nunca realmente se integram no país, falava um inglês muito aldrabado, e lá ia dizendo para a mulher, "até a caneta obrigaram a tirar, e tem razão, porque de uma caneta se faz uma arma", seguido de um chorrilho de disparates, protestos e queixas, típico do interno descontente, mas o apogeu foi mesmo no avião durante o voo.

Estava acordado a 28 horas e tinha pensado aproveitar o voo para descansar, depois de ter feito uma maratona nos transportes de Londres, (o 87 para Trafalgar Square, depois o 91 até King's Cross Station, seguido do comboio) até Luton, tive a sorte de apanhar uma portuguesa com duas "amáveis" crianças a quem ela decidiu relembrar palavras e frases para poderem dizer aos avós portugueses, tendo uma delas um jogo electrónico que traduzia de inglês para brasileiro, depois de saturado com a voz robótica, do choro de tão amáveis seres, e de uns tantos encontrões no banco, esperei até o aviso do uso de cinto se desligar, fui ter com o hospedeiro e passei o resto da viagem numa linda fila de 3 bancos só para mim, nesta altura, o voo já parecia uma feira... Lord.... Já só conto os dias para voltar.

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