sábado, 20 de abril de 2013

silêncios


Como se de um túmulo trata-se, esta casa que em tempos conheceu risos e conversas, não passa de um túmulo vazio e frio de silêncios que o tempo vai consumindo, tempo esse que reclama diariamente o seu domínio e cada vez mais se vai impondo, esta casa que viveu, hoje morre, de alegrias, de partilhas, de planos futuros, esta casa que ainda existe, é habitada por o tempo que a vai consumindo, e a tudo o que nela ainda vive.


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